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Dia Mundial contra a AIDS: o preconceito ainda é o maior obstáculo

Domingo, 1º de Dezembro, Dia Internacional de Combate à AIDS. Mais de 30 anos após a epidemia que impactou o mundo, o preconceito e a falta de informação ainda são os maiores obstáculos para a prevenção.

A Uniaids, organização internacional que se dedica à ao combate à doença, informa que embora haja uma redução de 40% em relação ao pico registrado nos anos 90, ainda hoje há 5 mil novos casos de infecção por HIV  por dia no mundo.

Segundo a entidade, o preconceito é responsável direto por esta estatística. Ele faz com que as pessoas tenham medo de procurar por informações, serviços e métodos que reduzam o risco de infecção e de adotar comportamentos que os deixem menos vulneráveis com receio de que sejam levantadas suspeitas em relação ao seu estado sorológico.

Por exemplo, uma pessoa pode deixar de usar um preservativo ou deixar de fazer um teste para o HIV em um posto de saúde, com medo de que suspeitem que ele ou ela tenha o HIV. Hoje em dia há medicações que auxiliam na proteção contra a infecção de HIV e outras doenças virais. A PrEP, profilaxia pré-exposição está disponível nas grandes capitais e sua aquisição é feita gratuitamente pelo SUS.

O estigma relacionado ao HIV refere-se às crenças, atitudes e sentimentos negativos em relação às pessoas vivendo com o HIV por parte da sociedade, incluindo familiares e pessoas próximas. Hoje, com o avanço da medicina, uma pessoa pode ter o HIV e ser indetectável, ou seja, não transmitir e levar uma vida natural.

E onde entra a psicanálise neste contexto? Ela pode ser fundamental em vários aspectos, seja em relação à pessoa que vive com o HIV e que precisa lidar com este diagnóstico, ou mesmo com sua sexualidade, seja em relação à família que carrega o preconceito que impede que seu filho ou filha tenha o acolhimento que merece.

Você não é o HIV. Seu diagnóstico não te define. Procure-nos!

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